quarta-feira, 29 de julho de 2015

Part I - Revisão da matéria dada - A Resistência

Parte I - Resistência

Creio que é consensual que o caminho para a descredibilização da classe docente se iniciou no tempo de Maria de Lurdes durante a vigência do Governo Sócratico. Para a história ficarão os "soundbytes" proferidos por Maria de Lurdes e a lembrança das reformas que tentaram trucidar toda uma classe profissional. Os professores resistiram o mais que conseguiram através de manifestações nunca antes vistas em Portugal, reforçados pelo acerto sindical que se sentia na altura (dita plataforma de sindicatos).  

A breve passagem de Isabel Alçada resume-se practicamente a dar continuidade às políticas da sua antecessora, embora tenha que reconhecer que foi das poucas a intentar um combate aos "lobbies" do ensino privado.

Mas eis que surge Nuno Crato, após vitória eleitoral que viria a dar a maioria absoluta à direita em Portugal. Nuno Crato, inexperiente nas lides políticas, aparentemente com gosto para viajar, crítico acérrimo das políticas do PS e de Maria de Lurdes, encontrou uma classe docente que ansiava na altura por alguma paz e estabilidade na Educação e que muito depressa se viria a aperceber que a nomeação de Crato iria ser paga com um enorme preço, apesar das palavras contrárias do ministro.



(Martin Eder)

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