terça-feira, 27 de outubro de 2015

The Walking Dead


Quem ainda não viu o mais recente episódio ou pondera ver ainda a temporada, o melhor é não passar da leitura deste parágrafo. Estão avisados. Não pretendo ser um "spoiler Louça" que revela o fim de uma temporada [Guerra dos Tronos] antes de todos terem tido tempo para ver. 

Se existe série que eu sigo com alguma dedicação, é o "The Walking Dead." Não por ser uma série de teor apocalíptico, ou por ser de teor catastrófico (fim do mundo), ou por ser um ex-professor baldas a ter o papel principal. Basicamente  sigo a mesma, por ser uma série que pretende dramatizar os possíveis caminhos que a natureza humana poderia seguir quando a mesma é imposta contra tudo que temos hoje como garantido. Uma espécie de retrato (dez mil vezes ampliado, violentado e subvertido) da versão de Darwin "da lei do mais forte" em que muitas vezes os mais fortes não são necessariamente os mais justos ou os melhores. São apenas os que sabem sobreviver. 

À semelhança de outras obras cinematográficas, a série explora os sentimentos básicos humanos de sobrevivência com a contínua degradação do mundo que nos rodeia, dos valores, das "tradições" que conhecemos e com o desafio constante de sobreviver a todo o custo. Mesmo que esse custo signifique perder a nossa réstia de humanidade. Um mundo apocalíptico onde impera apenas o básico de todos os sentimentos: matar. 

Curiosamente, o enredo ontem, demonstrou uma vez mais que se pode morrer por se demonstrar com o semelhante um pingo de humanidade e de compaixão.


Faz pensar e reflectir. Se a ficção não será hoje uma espécie de realidade paralela. 


(Mads Teglers)

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