“O caminho que esta crise tomou mostrou-nos que é necessário mudar de política. A União Monetária da Europa implica um enquadramento partilhado de políticas fiscais, económicas e sociais. Apenas isto lhe permitirá libertar-se das garras dos mercados financeiros e responsabilizar os investidores e não os contribuintes”, começou por argumentar Habermas. No entanto, para seguir este caminho, os países têm que se afastar dos egoísmos nacionais e adoptar uma perspectiva europeia comum.
Por outras palavras, é preciso sair do discurso confortável dos egoísmos nacionais, como aquele em que os europeus do norte condenam os do sul e vice-versa. Isso implica que o sectores sociais afectados pela crise passem a olhar para os outros como parte de uma mesma comunidade, independentemente das fronteiras."
(Javier Pérez)
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