3. A esquerda e a direita
A direita é marcada pelo
conservadorismo social e do governo, defendendo os direitos individuais e os
poderes sociais, colocando valores religiosos e tradicionais como essenciais
para a construção de uma sociedade moralmente decente, limitando qualquer tipo
de reforma social nesse aspeto. Ou seja, os políticos e grupos "de
direita" representam todos os interesses das elites e classes
economicamente dominantes de um país.
A esquerda política é o grupo de
pessoas ou de partidos que defendem os ideais do socialismo, em oposição ao
capitalismo e a regimes de direita. Em geral, as suas atividades centram
esforços na defesa de cidadãos em desvantagem e acusam o sistema capitalista
como maior causador das desigualdades sociais. Para eles, essas diferenças são
injustificáveis e precisam deixar de existir.
A origem dos termos esquerda e
direita remete ao período da Revolução Francesa. Naquela época, essas
designações refletiam a posição ocupada pelos políticos no parlamento. Os que
ficavam à direita do presidente representavam a situação, os da esquerda eram
os insatisfeitos. A utilização do termo esquerda ganhou mais notoriedade depois
que a monarquia foi restaurada na nação francesa.
A partir da década de 1990,
quando o regime socialista da URSS entrou em colapso, os adeptos da esquerda
começaram a questionar-se a respeito de sua aplicabilidade e eficiência. Por
outro lado, os Estados Unidos dominavam quase todo o mundo, expandindo o
capitalismo, e a direita não conseguiu provar a legitimidade do regime devido à
desigualdade social que a sua aplicação provocava.
Eduardo Montaigne
Parte 1
Parte 2
(Liane Lang)
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