sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Como recentrar o debate no papel da Arte na Educação - Post III


Post III


Como recentrar, portanto, esse debate? 

Para além da perspectiva de "formação integral do indivíduo", podemos observar exemplos em que a arte ultrapassou barreiras e tornou-se em casos de sucesso e fenómenos mundiais. 

Quem não conhece nomes como Matt GroeningSeth Macfarlane, Uderzo, Jim Henson e os seus Muppets, DC Comic´s, Marvel, Disney, Pixar, Dreamworks, ou os estúdios Laika? Mencionei estes exemplos, como poderia facilmente falar de outros: os sucessos das exibições de Joana Vasconcelos, Paula Rego, VHILS ou até mesmo do sucesso que têm sido as iniciativas culturais de Serralves, etc...

Todos eles têm um enorme impacto na forma como observamos o mundo mas, paradoxalmente,  a componente artística continua a ser "desprezada" dos currículos escolares. 

Todos estes exemplos (e muitos mais) demonstram que as indústrias criativas, para além de uma função social, vivencial, cultural, comunicacional, podem também representar um valor acrescentado na criação de emprego e no florescimento de uma economia. 

Sabiam que, por exemplo, no período de crise global, o mercado da arte foi o que mais valorizou? Que está comprovado que as indústrias criativas criam emprego e valor num país? Que no fundo vivemos, em simultâneo com outros países, um "afunilamentoconsciente das disciplinas artísticas do currículo?

Um desperdício tanto de talento artístico e capital humano, como de valor económico para o nosso país. 

Por último, fica a lição de Bill Watterson. 


(Bill Watterson)

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