terça-feira, 12 de novembro de 2013

As palavras do Professor Francisco Teixeira

Não percebo como se poderá justificar profissional e eticamente a correção das provas de avaliação de conhecimento e capacidades para professores por parte de outros professores.

Aos professores não lhes compete corrigir provas de colegas, quer porque isso não faz parte das suas competências funcionais, quer porque nada os habilita profissionalmente e cientificamente para tal. Mesmo os professores que sejam mestres ou doutores não têm habilitações ou funções avaliadoras perante os seus colegas que, aliás, podem ser também mestres ou doutores.

O ponto de partida de uma correção de uma prova é, sempre, o de que quem corrige sabe mais do que o que é corrigido, que este tem uma competências ou competências específicas que o habilita a tal. Ora, nada disso acontece com os presumíveis corretores destas provas, fazendo destas presumíveis correções algo completamente destituído de legitimidade científica ou profissional.

Na verdade estas provas são uma fantochada, que denegrirão profissionalmente quem se der ao trabalho de trocar a sua dignidade profissional por uns tostões.

Mas são também um bom epíteto para esta equipa ministerial.

Texto de autoria do Professor Francisco Teixeira
Sublinhados e negritos da minha autoria


(Favio Martinez)

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