segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

PACC - Como te faz sentir - Part I

I

Tendo percorrido longos debates pelas redes sociais 
na tentativa de debater e sensibilizar os professores para o imperativo moral e ético que é combater o nefasto exame que se avizinha. 

Não sabendo como transmitir a mensagem de forma mais clara e concisa (apesar de todos os meus esforços), tentarei colocar em perspectiva (sem qualquer filtro) os argumentos que foram sendo debatidos pelas redes sociais nestas últimas semanas.

Atenção: Não é um exercício de generalização. São apenas algumas opiniões de alguns professores (não de um todo). 

Assim, temos professores nas escolas que: 

- Dizem sofrer pretensas pressões dos executivos dos agrupamentos;
- Têm receio de instauração de "processos disciplinares" no dia do exame;
- Não aderem a greves devido ao facto de os professores visados se terem inscrito na PACC;
- Não aderem a greves devido ao facto de os professores visados comparecerem para fazer a PACC;
Consideram ser uma "utopia" os professores não realizarem a PACC;
- Defendem a "liberdade" de cada um fazer o que optar e "respeitar" essa opção (seja fazer/não fazer o exame, seja vigiar/não vigiar ou corrigir/não corrigir o exame);
- Apontam para a "desunião" e falta de coragem dos contratados nesta matéria;
- Apontam para a mestria do MEC em fomentar o caos entre os professores; 
- Defendem o "direito" dos inscritos fazerem a PACC;
- Defendem o direito de todos os professores em serviço nesse dia serem "objectores de consciência" nesta matéria; 
- Questionam a passividade das instituições formadoras neste processo e a falta de acção.


(David Hockney)

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