segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

PACC - Como te faz sentir - Part II

II

Tendo percorrido longos debates pelas redes sociais 
na tentativa de debater e sensibilizar os professores para o imperativo moral e ético que é combater o nefasto exame que se avizinha. 

Não sabendo como transmitir a mensagem de forma mais clara e concisa (apesar de todos os meus esforços), tentarei colocar em perspectiva (sem qualquer filtro) os argumentos que foram sendo debatidos pelas redes sociais nestas últimas semanas.

Atenção: Não é um exercício de generalização. São apenas algumas opiniões de alguns professores (não de um todo). 

Existem professores contratados inscritos (com menos de 5 anos de serviço) que: 

- Sentem-se "obrigados" à realização do exame;
- Pedem para haver "respeito" e defendem "liberdade" pela opção tomada;
- Sentem-se "sem opção";
- Não acreditam no exame como única forma de trabalhar mas não suportam a ideia de ficar de fora de mais um concurso; 
- Acreditam que só fazendo o exame podem ter uma chance de trabalhar para o ano;
- Apontam para o facto de nada poder fazer para modificar a situação e estar tudo nas mãos de quem vigia/corrige; 
- Acreditam que a sua inscrição na PACC é matéria de foro pessoal e não colectiva;
- Defendem que mais vale uma chance em 300 (número aproximado de colocados em mais de 10.000 no ano passado) do que nenhuma chance;
- Mostram-se "frustrados" pela falta de intento dos sindicatos;  
Acreditam que realizar a PACC é desprestigiante para um profissional da educação nestes moldes;
- Questionam a passividade das instituições formadoras neste processo e a falta de acção das mesmas.


(Ryohei Hase)

Sem comentários:

Enviar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...