segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

PACC - Como te faz sentir - Part III

III

Tendo percorrido longos debates pelas redes sociais 
na tentativa de debater e sensibilizar os professores para o imperativo moral e ético que é combater o nefasto exame que se avizinha. 

Não sabendo como transmitir a mensagem de forma mais clara e concisa (apesar de todos os meus esforços), tentarei colocar em perspectiva (sem qualquer filtro) os argumentos que foram sendo debatidos pelas redes sociais nestas últimas semanas.

Atenção: Não é um exercício de generalização. São apenas algumas opiniões de alguns professores (não de um todo). 

Existem professores contratados (com menos de 5 anos de serviço) que boicotam a prova/defendem a não inscrição na mesma que:


- Defendem que é imperativa a não inscrição neste exame;
- Acreditam que a decisão tomada pelos professores inscritos afecta "todos os professores";
- Acreditam na sua formação académica tutelada pelas instituições do Estado como garante da sua legitimidade para concorrer aos concursos de professores;
- Acreditam que fazer o exame ou não fazer não faz qualquer diferença na colocação dos mesmos;
- Acreditam que realizar o exame é desprestigiante para um profissional da educação nestes moldes e um atentado à "dignidade" profissional;
- Acreditam que a PACC é um "imposto" encapotado que só serve para "eliminar" professores das listas de colocação e assim "mascarar" a lista de desemprego docente;
- Mostram-se "frustrados" pela falta de intento dos sindicatos;  
- Questionam a passividade das instituições formadoras neste processo e a falta de acção das mesmas;
- Sentem-se "afastados" do ensino após servir profissionalmente a causa pública; 
- Apontam para a mestria do MEC em fomentar o caos entre os professores. 


(Japonese Edo Period 1603-1868)

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