O MEC e cRato acabam de declarar guerra contra o ensino público, deitando por terra todo um discurso de gestão de recursos, quando correm a apoiar a iniciativa privada [que vinha a perder alunos para o público nos últimos anos] sob a premissa da liberdade de escolha.
Então não está o MEC a envidar esforços para que se faça uma gestão minuciosa dos quadros [professores com vínculo], tendo como pretexto a diminuição da despesa na área da educação? De que forma fará a gestão desses recursos com este polémico diploma?
Se a intenção do MEC é promover uma maior "concorrência" entre sistemas [público vs. privado], poder-se-á perguntar se, de facto, esta será uma concorrência leal.
Então não está o MEC a envidar esforços para que se faça uma gestão minuciosa dos quadros [professores com vínculo], tendo como pretexto a diminuição da despesa na área da educação? De que forma fará a gestão desses recursos com este polémico diploma?
Se a intenção do MEC é promover uma maior "concorrência" entre sistemas [público vs. privado], poder-se-á perguntar se, de facto, esta será uma concorrência leal.
Está, assim, aberta e escancarada a porta para a privatização do ensino.
Por seu lado, a associação de pais aplaude esta iniciativa do MEC, tal como também alegadamente concorda com o facto de professores sem a adequada formação científica virem a dar aulas aos seus filhos.
A minha pergunta é: e se houvesse um êxodo sem precedentes de alunos do público para o privado? Haveria cheques para todos ou só para alguns? E estariam as portas do privado abertas para todos os alunos e todos os professores?
Paralelamente, os professores continuam a ser vítimas da realidade que cRato diz desconhecer mas que vai promovendo a passos largos.
Nunca isto foi tão descaradamente tentado, é a mais pura falta de vergonha.
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