Tendo em conta as palavras do ministro Arrobas, pergunto-me:
- Será que o "contribuinte português" entende que o despedimento coletivo de docentes é mesmo devido ao "sinal dos tempos", ou não será uma espécie de engenharia curricular que serve os fins a que se propõe este governo (diminuição da despesa do Estado)?
- Será que os "contribuintes portugueses percebem" que são obrigados a contribuir para as escolas privadas (contratos de associação) quando ao lado existe, muitas vezes, uma escola pública?
- Será que entenderá também o "contribuinte português" que é necessário gastar milhares de euros na Prova de Avaliação de Competências (PAC) para que professores, profissionais certificados por instituições de ensino superior, consigam ter uma oportunidade de concorrer a uma oferta de emprego?
- Entenderão, ainda, os "contribuintes portugueses" que os seus filhos tenham de estar num hiper-mega-agrupamento com alunos mais velhos, mais longe da residência e numa sala com mais de 30 alunos?
E já para não falar em casos lesivos para o "contribuinte português" como o BPN...
(Bansky)
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