segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

No mesmo período temporal em que escrevo umas linhas sobre indisciplina...


...aqui, parece que o tema teima em aparecer.




Não discordando inteiramente, o problema é que o "basta" que parece tão simples e directo, vem acompanhado de muita "bagagem" adicional como referi aqui:


No obstante, da figura do professor ser legitimada em relação ao aluno por instauração de um processo disciplinar, o que é verdade, isso também acaba sempre por trazer desgaste com a inclusão adicional de inúmeros processos burocráticos e reuniões antevendo que a resolução destes casos, muitas vezes, não avança sem a prévia autorização dos encarregados de educação. E quantas vezes, em muitos agrupamentos, é ou não é mal vista a instauração desses processos por parte de directores e colegas de profissão? Ou até, sugerida alguma incompetência a quem instaura os mesmos por alegada incompetência em "controlar os seus alunos"?

Pior, independentemente da gravidade da indisciplina, esses mesmos alunos voltam no dia seguinte à sala de aula e têm que ser "recuperados" pelo professor a todo o custo. O que dependendo da gravidade da indisciplina pode consistir, na minha opinião, em casos graves, numa falta de autoridade do professor. 

Pergunto: pode um aluno insultar o professor, ou até agredir o mesmo e continuar a ser aluno desse mesmo professor na mesma turma o resto do ano lectivo? 

Por essas e outras que defendo já há muito tempo, para além de formação docente, a inclusão obrigatória de assistentes sociais nos agrupamentos escolares (à semelhança de muitas escolas projecto TEIP). 

Mas também convém perguntar, se os docentes precisam de formação, não precisarão os pais também?


(James Victoire)

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