...devido aos recuos e "flips" dos termos do acordo propostos pelo PSD e pelo CDS/PP. Naturalmente essas mudanças iriam provocar com que BE e PCP fossem obrigados a votar contra e inviabilizar a proposta.
"Os dois partidos irão chumbar as propostas da direita e com isso, PSD e CDS não aprovam o reconhecimento integral da carreira. Resultado final: a coligação negativa desfaz-se no prolongamento e a medida cai, salvando o Governo."
Provavelmente o que vai suceder a seguir será uma troca de acusações entre partidos, ao mais puro estilo infantil, nomeadamente com a direita a fazer-se de vítima e assinalar que o acordo só não segue em frente devido aos chumbos da esquerda. E é assim que vão vender a ideia para a população. É só mais um "back flip" na gíria da ginástica, isto vindo de gente sem coluna vertebral, é obra...
O que provavelmente, não seria esperado era a posição de Mário Nogueira, que alegadamente estava disposto a tudo para conseguir o tempo de serviço, mesmo que isso significasse "entregar" aos partidos de direita o poder para "mexer" nas carreiras dos professores e muito mais.
Resumindo, aparentemente tanto BE como o PCP acabam por proteger os professores deles próprios no final. Creio que sei agora quanto vale o crachá 942 (aqui)? Tudo.
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