sábado, 7 de dezembro de 2013

Sigamos o exemplo de Madiba.


Como já o disse, considero absolutamente condenável o acordo da UGT/FNE com o Governo (e a posição menos clara assumida pela FENPROF) devido a um importante ponto:

- Não são todos professores, independentemente do tempo de serviço? Afinal a lei não especifica que, para leccionar, um professor necessita de possuir habilitação profissional e académica certificada por uma instituição de ensino superior tutelada pelo MEC?

Os sindicatos “venderam” esse princípio em prol de um acordo pouco claro e cada vez mais em terreno pantanoso.

Mas, pelo menos, uma coisa tornou-se perfeitamente transparente: ao assinar um acordo que deixa alguns para trás, demonstram a sua verdadeira natureza - não representam TODOS os professores.

Sigamos o exemplo de Madiba:

Sabe-se que, durante os 27 anos de cárcere, foi oferecida por diversas vezes a Mandela a liberdade, desde que aceitasse, em troca, o fim da luta do seu povo. Mandela sempre recusou as condições oferecidas pelo regime do apartheid porque, para ele, ou eram todos libertados ou ninguém.

Aprendamos com a história: 

Para nós, liberdade e justiça são irreversíveis” (Nelson Mandela).




(Marco Cianfanelli)

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