"...Nuno Crato foi, depois de Sottomayor Cardia, o ministro mais vilipendiado da III República. Atacado até à exaustão pelos sindicatos, blogues corporativos, jornais, comentadores e defensores dos interesses instalados. Todos os incumbentes - organizações e individualidades que vivem há décadas encostadas ao Estado - têm sido implacáveis para com Nuno Crato. Essa oposição virulenta dos interesses corporativos é a prova da eficácia das políticas de Crato. Pela primeira vez em 38 anos esses interesses corporativos foram beliscados. Apenas beliscados. A guerra jurídica movida pelos sindicatos teve acolhimento nos tribunais e esse acolhimento impediu, em muitos casos, que se fosse mais longe e mais depressa. O adiamento da prova de ingresso na profissão docente foi um caso exemplar da judicialização da política. Os juízes substituíram-se aos governantes e políticos eleitos e aceitaram ser um travão às reformas. Ainda assim, ficam para a História várias iniciativas que enfraqueceram o poder das corporações e dos interesses instalados, reforçando o rigor e a exigência: as Metas Curriculares constituíram uma iniciativa bem sucedida para recentralizar o currículo nos conteúdos no respeito pela sequencialização dos objetivos e dos conhecimentos; a introdução de mais exames nacionais e mais cedo contribuiu para a centralização do currículo, responsabilização dos professores e das escolas e reforço da importância das disciplinas estruturantes; a criação das bases para um ensino vocacional básico e secundário ficará para a História como um passo importante na recuperação do ensino técnico."
(They Live)
Vomite-se!
ResponderEliminar....da-ssssse!!!!
ResponderEliminaralzheimer
ResponderEliminarÉ isto o Ramiro?
ResponderEliminarOra porra!
O que é a natureza humana!?
Execrável...
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