quarta-feira, 9 de julho de 2014

A era Crato


Num título de um jornal qualquer demonstra-se com total simplicidade a era do ministro da educação que Carlos Fiolhais aparentemente apelidou em tempos de um "amigo da educação e da ciência".

Acredito que hoje não haja um único professor, independentemente da escolha eleitoral que fez, que não se sinta enganado por este governo e, sobretudo, por este ministro. Um ministro que nada mais fez do que: "Fazer mais com menos", "fechar escolas", "Não resolver os vícios da Parque Escolar" , "prosseguir com a privatizaçãoe, a mais recente, "municipalizar Escolas"Paulo Guinote explica com total clareza hoje no Público o que está em jogo nesta última cartada emanada pelo MEC.



Analisando esta era, pode-se mesmo afirmar que até certa altura contou com os contributos da anterior governação do PS (relembrando, por exemplo, a PACC). No que concerne a este último tema, os três partidos responsáveis por este estado de coisas contam sobretudo com uma linha condutora que se pode resumir nisto: alienar professores.


Lembremo-nos também de outras propostas extemporâneas como, por exemplo, esta do CDS: 



Uma das consequências directas das medidas da era Crato é a constatação do desinvestimento em matéria educativa e dos milhares de professores que perderam o seu emprego no pior período de recessão que o país atravessou nas últimas décadas. 


Pergunto-me constantemente quais serão as consequências da pesada e irresponsável herança que será deixada por este Governo PSD/CDS. Terão as famílias acesso à escola pública que merecem e necessitam ou apenas acesso ao mínimo, em prol de outros interesses que não sejam os meramente educacionais?

 Afinal de contas, estes governantes são os mesmos que afirmam que:






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