segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Em plena solidariedade....






...com aqueles que acabam por não aceitar colocações que não podem aceitar (mesmo querendo muito aceitar);

Em plena solidariedade por que não obtêm a mínima simpatia/empatia da tutela, dos diretores de agrupamento e de colegas de profissão (que muitas vezes estão a milhas de distância da compreensão da problemática em causa);

Em plena solidariedade porque directores se recusam a entender, ou a distribuir horários passíveis de serem aceites, ou a criar condições que ajudem de qualquer forma o docente a aceitar a colocação;

Em plena solidariedade porque muitas vezes muitos destes professores têm apenas 48 horas para mudar de região de país, arranjar uma casa, arranjar um infantário, etc...;

Em plena solidariedade porque não existem quaisquer apoios à habitação ou quaisquer apoios à deslocação; 

Em plena solidariedade porque paralelamente às colocações existe também um interesse imobiliário de arrendamento de apartamentos/quartos dentro dos próprios agrupamentos; 

Em plena solidariedade pois a realização dos concursos se efectua no decurso do ano lectivo anterior (muitos em plenas funções);

Em plena solidariedade porque o sistema de concursos imposto pelo Ministério é realizado com base em intervalos de horários e variáveis a concurso de foro subjetivo e imprevisível; 

Em plena solidariedade porque muitos professores contratados com horário com componente letiva incompleta não vêem os seus descontos à segurança social formulados de forma correcta (ou seja os 30 dias em conformidade); 

Em plena solidariedade porque se sofre obrigatoriamente consequências por não se aceitar um horário em que se é colocado. 

Em plena solidariedade mesmo que outros se tenham esquecido o que solidariedade significa. 


(Pejac)


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