segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Aceitação de horários com componente lectiva incompleta em risco para o próximo ano lectivo


Pode pensar-se que o título é excessivo, mas desafio qualquer um que ache que a partir de janeiro de 2019 vai conseguir aceitar horários com componente lectiva incompleta. Desafio qualquer professor a aceitar, sabendo que, aos olhos da Segurança Social, vai ser um trabalhador em regime "part-time", mesmo trabalhando a tempo inteiro para a escola de colocação. E nem preciso de alertar para o facto desses horários serem necessários para suprir as necessidades de professores nas escolas. Porque toda a gente sabe. Pergunto-me se os encarregados de educação saberão o que aí vem?

Já falei também sobre como a mediatização do 942 abafa qualquer atenção para esta problemática. Mais uma vez, pode-se constatar que estes professores (mais de 8 mil só este ano) foram deixados completamente sozinhos nesta matéria. Foram abandonados por aqueles que dizem representar "os professores" (no plural) mas foram também abandonados pelo Partido Socialista (aqui e aqui), que será quem irá apresentar esta  fórmula via IGeFE, cuja aplicação será assim:



(Imagens cortesia da Claúdia Soares)


À semelhança dos blogs ComRegras e o BlogDeArlindo também faço votos que os docentes levem em conta a próxima manifestação marcada pelo grupo de "Professores Lesados nos descontos para a S.S". Até podem pensar que têm escolha na opção de ir ou não ir. Mas se refletirem bem, verão que na verdade já não existe essa escolha. 

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