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quarta-feira, 29 de abril de 2015

3 em linha...

...aqui


"O "target" de cRato tem latitude máxima, desde o Primeiro Ciclo do Ensino Básico, em que as crianças desestabilizam a aprendizagem da ortografia da sua Língua materna (já prejudicada pelo "acordo ortográfico") através dos testes escritos do Inglês obrigatório, até ao Ensino Superior, com as aulas leccionadas em Inglês obrigatório (por professores portugueses e para alunos portugueses) dos cursos superiores com denominações em Inglês, em Universidades que contam agora com uma saloia designação "international" também, para não destoar."


"O IAVE, em comunicado recente, veio insurgir-se contra quem afirmou poder o uso do Português costumeiro, pelos alunos, implicar um desconto de quatro valores (em vinte) nos próximos exames nacionais de 12º ano, dizendo que se trata de uma improbabilidade. Ora, se se tratasse de uma impossibilidade, o IAVE afirmá-lo-ia. Não o fazendo, paradoxalmente, vem confirmar as alegações que pretendia contestar, mas já se sabe da incompetência científica que por lá grassa. A colecção de erros crassos da PACC (Prova de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades) de Física, por exemplo, veio demonstrá-la à exaustão, se dúvidas ainda houvesse."

"Entretanto, saúda-se a novíssima Associação Nacional de Professores de Português (Anproport). Finalmente há, assim, uma alternativa credível à famigerada APP (Associação de Professores de Português) da inefável Dona Edviges das "ações de formatação em acordês", segundo a qual os professores não serão pagos para pensar, mas sim para acatar acriticamente as ordens da tutela, tutela essa que subsidia as "ações de formatação" e convoca a Dona Edviges para a "informar" sobre o que os professores de Português... não pensam."


(Mathew Stone)

sábado, 9 de maio de 2015

PACC - Considero intelectualmente desonesta...


...a leitura que tem vindo a ser emanada pela comunicação social sobre os resultados da componente específica da PACC. Houve até um caso em particular em que os comentários chegaram a um ponto tão agressivo que foram todos removidos da página. 

Considero que, para se proceder a uma leitura abrangente dos resultados, há que ter em conta alguns aspectos. Um deles é que nos resultados que vieram a público não é feita a diferença entre candidatos "não aprovados" (chumbados) e candidatos que "não realizaram a prova.Outro é o tratamento e análise estatística dos resultados. Devo relembrar que esse tratamento é feito por parte interessada no processo e realizada num ambiente rigorosamente fechado (até hermeticamente, diria). Já para não falar de outras variáveis que já foram sendo repetidas até à exaustão. 

Existe claramente a intenção por parte de Crato de ganhar o argumento de "seleccionar os melhores", conquistando desse modo a opinião da sociedade (à semelhança de outra anterior ministra). Esse caminho é feito "enxovalhando" os professores, reduzindo a sua competência,  excluindo "candidatos" ao ensino e mantendo o clima de medo nos restantes. 


E nem se salvaram as explicações prestadas pela D. Edviges e por Mário Nogueira. Pior mesmo só os habituais silêncios "ruidosos" da FNE (aos quais já nos acostumámos ao longo deste fatídico processo).

Olhando para trás, é perceptível que, nos últimos anos, fruto das políticas de diferentes ministros da educação, a classe docente tem vindo a perder grande parte da autoridade que detinha perante a sociedade. Com este triste capítulo da PACC, este ministério de Crato foi ainda mais longeconseguiu que os professores começassem a perder uma das últimas dimensões da autoridade que ainda conservavam: a autoridade do conhecimento.

Agora resta esperar por artigos à "Homens Cristos" para dar a "estocada final".




(Brian Mccarty)
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