terça-feira, 15 de outubro de 2013

Mais autonomia?

 E continua assim o desvario das autonomias por esse país fora:
"O Ministério da Educação e Ciência anunciou esta segunda-feira que até ao fim deste ano civil passarão a ter contrato de autonomia 209 agrupamentos de escolas ou escolas não agrupadas, ou seja, um quarto das 801 unidades orgânicas existentes no país. As direcções das duas associações de directores escolares dividem-se em relação às vantagens do modelo, mas estão de acordo na exigência do fim do actual regime de contratação de professores, que faz com que nalgumas escolas com autonomia ainda haja alunos sem aulas."

Diga-se de passagem que perdi toda a confiança em que o MEC resolva como deve ser a questão da contratação de professores. Essa questão já esteve nas mãos de Nuno cRato que a resolveu como resolveu, aplicando critérios com margem dúbia (como, por exemplo, o caso da implementação e o peso concedido à entrevista). 


Tendo a lista de graduação de professores sido violada com asteriscos no passado, subvertendo os príncipios da sua constituição e o seu propósito, se tivesse que apostar diria que tudo poderá recair numa legitimação por parte do MEC dos poderes dos directores dos agrupamentos para escolherem o candidato. E sendo assim, nada mudará em relação aos problemas de "ultrapassagem pela direita", à excepção de uma coisa: os candidatos serão colocados muito mais rapidamente. Relembro que os directores e muitos especialistas em educação reclamam cada vez mais autonomia nas escolas. 



Ah...e não esquecer que a PAC vai ser uma realidade a qualquer momento e servirá desde logo para segregar diminuir os candidatos à contratação de escola. 




(Loïc Bernasconi and Daniel Pianetti)



    

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