Basta prestar alguma atenção para constatar como a questão suscita as mais diversas opiniões e "ódios de estimação" pelas redes sociais. Mas a verdade é que esta questão tem estado presente nos concursos de professores ano após ano e este último concurso (CEE) não foi excepção à regra.
Uma coisa é certa: a questão colocada em cima da mesa não se prende com o mesquinho espírito da segregação de professores oriundos dos privados ou sequer com duvidar da qualidade dos mesmos. Nada disso. A mesma apenas incide sobre a equidade e justiça laboral para os professores que serviram apenas e unicamente no sistema de educação público.
Saliento ainda duas opiniões que me chamaram a atenção:
"...a questão dos públicos ou privados é de vínculo laboral. Imagine por exemplo uma fábrica têxtil que tem 60 empregadas de confecção a contrato a prazo durante muitos anos, o que é ilegal. O tribunal do trabalho condena a empresa a integrar essas funcionárias no quadro. Para resolve a questão a empresas insere nos seus quadros algumas dessas 60 funcionárias e outras que trabalhavam na confecção ao lado. Acha que o vínculo laboral é o mesmo? Todas são excelentes na máquina de costura e no entanto parece-lhe correto?" (Sofia Correia)
Gostaria desde já de deixar o repto ao Arlindo Ferreira (exímio na análise estatística) para que explore estas questões sem quaisquer tabus.
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