...sobre o acórdão do Tribunal Constitucional, diria que a posição da FNE sobre a PACC parece estar em linha com o que defende o Arlindo: que a solução é a "menos má" ou que a mesma "não é a solução ideal". Mas essa "solução" (no meu entender, completamente errada) foi a estratégia que a FNE conscientemente decidiu adoptar (mesmo que tenha sido totalmente oposta à estratégia usada no início). Recordo, também, que a FNE, ao longo do processo de implementação da PACC, retirou o apoio aos protestos que daí advieram.
Seguindo esta estratégia, aprovada pelo líder sindical da UGT, a FNE "sentenciou" muitos professores a fazer o exame, retirando-lhes assim o direito a concorrer em plena igualdade com os seus pares.
História passada já ninguém a apaga. Mas, e o futuro?
Por que é que os membros da FNE/UGT não se desmarcam agora das posições tomadas no passado e não aproveitam este momento para assumir os erros cometidos nas negociações com o MEC, fazendo "mea culpa" e assumindo agora a defesa daqueles que foram lesados pela PACC? Não seria melhor posição do que este silêncio ensurdecedor?
Porque amanhã poderá ser tarde demais.
Porque amanhã poderá ser tarde demais.
(Marwane Pallas)
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