quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

"Polls" valem o que valem... mas não percebo.





Façamos de conta por um momento que não existiram nomes como Couto dos Santos ou Manuela Ferreira Leite como detentores da pasta. 

Entende-se perfeitamente o destaque dado a MLR pois claramente significou o início do fim e a concretização de um trauma enraizado até hoje no seio da classe. MLR criou uma atmosfera inviável nas relações entre professores e uma desconfiança absoluta da sociedade sobre a competência dos mesmos. Ponto. 

Tiago de facto é o que é; talvez à semelhança de Isabel Alçada resume-se a uma oportunidade perdida, ficando muito aquém do que o momento pedia. O momento pedia mais, muito mais. 

Mas colocar Nuno Crato num modesto terceiro lugar, não estando em pé de igualdade com MLR (ou até acima da mesma) depois de tudo que fez à educação pública... não se entende.

Se tiver sido devido ao 942, será motivo para questionar: o que é que Crato verdadeiramente fez por essa causa? Se tiver sido devido àqueles que conseguiram um lugar no quadro, resta perceber a quantos professores negou Crato a entrada na carreira. E não esqueçamos que aqueles que conseguiram entrar serviram apenas para que naquela época Crato conseguisse ganhar o argumento político (mesmo que obrigado por lei) de ter vinculado professores contratados nos quadros.

Mas e o que fez Crato pelo ensino público? E como tratou ele os professores? Haja memória. 

 Mais aqui


(Erdal Inci)

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