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quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Da saga: podiam ser um sketch

Sketch n.º 1 


"Outra mudança na vida de Passos face a primeiro-ministro é o salário. Recebe menos mil euros brutos, mas mais 668 euros do que os restantes deputados."

Sketch n.º 2 




(Seinfield)

A ler II




(Oldrich Kulhánek)

A ler...




(Alessio Albi)

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

O mês "perfeito" de Nuno Crato?

Santana Castilho começou a semana a indicar o que o PS deveria incluir no seu programa. Isto numa semana em que também se realizou um debate televisivo para as legislativas em que nem sequer se mencionou a palavra Educação, quanto mais alguma proposta.


Paulo Guinote acaba por colocar o dedo (como ninguém) na "ferida" exposta em que se transformou a Educação em Portugal, resumindo num parágrafo tudo de mal que se pôs em prática durante estes 4 anos de (des)governação. 

"E já quase ninguém fala do espartilho organizacional de um modelo único de gestão escolar, de uma rede escolar pública cada vez mais rarefeita enquanto se mantêm apoios às parcerias público-privadas no sector, de uma avaliação do desempenho que não passa de um simulacro em tempos de congelamento da carreira docente, da quase total inexistência de uma formação contínua de professores, de um envelhecimento do corpo docente das escolas que é agravado com a redução brutal dos professores contratados e, mais importante, de uma oferta curricular que privilegia um sistema dual que “limpa” das pautas milhares de alunos com dificuldades de aprendizagem ou de enquadramento no currículo tradicional, sem que lhes seja dado um qualquer apoio compensatório que não passe pelo rótulo enganador de um pseudo-“ensino vocacional”.

E depois destes diagnósticos, quem teria também alguma legitimidade para falar sobre o estado da "coisa" (sobretudo por se tratar dos dirigentes dos que gerem as escolas), aparentemente está satisfeito e sem razão para "queixas". 



Se o mês de Setembro de Nuno Crato é assim tão perfeito, por que é que ele próprio não faz parte dos "cortejos" da coligação por esse país fora... porque será?


(Sean Landers)

quinta-feira, 2 de julho de 2015

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Espaço do Correspondente - Eduardo de Montaigne

IV

Sabia que uma das maiores fraquezas do ser humano era a programação inata para nos levar a sentir que fazemos parte de algo maior. Defeito que tem vindo a ser explorado por pessoas sem escrúpulos há já alguns milénios. Não acreditava no destino inexorável, mas nas ações orientadas pela nossa natureza associadas às nossas aprendizagens. Todavia, nem todas as aprendizagens seriam capazes de o demover em contrariar a sua natureza. A natureza de um leão é matar, um búfalo refugia-se no grupo, uma gazela foge, um camaleão camufla-se. Só os seres humanos possuem naturezas diferentes e aglutinantes, o que nos torna animais especiais. Alguns de nós matam, alguns refugiam-se nos outros, outros fogem, outros enterram a cabeça. Por ter essa intuição, sempre desejou ardentemente conhecer qual a sua verdadeira natureza, porém, tinha que deixar que as suas inclinações o orientassem naturalmente, mesmo que por vezes tivesse que trair a sua razão.


Assim que chegou à encruzilhada em que teve que escolher um rumo, fez uma escolha baseada em pressupostos errados. Procurava sempre ser objetivo e assertivo, todavia perdera de vista a lógica assim que decidira namorar o romantismo. Dera consigo a concordar com Voltaire. O amor era mesmo, de todas as paixões, a mais forte. Afetava simultaneamente a mente, o coração e os sentidos. Como ser feliz então, quando tudo em nós se queda a respirar uma única emoção? Decidira que era um percurso fadado à tragédia. Estava convencido que todo o amor era, eventualmente, impossível.

Eduardo de Montaigne part. Ipart. II, part. III


(Lana Sutra)

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