...para alguns, chegados os meses de Junho/Julho/Agosto, chega também o fim do seu contrato. Para muitos outros que conseguiram trabalhar muitos de forma precária, pagos como técnicos e não como professores, foi um aguentar até aos limites. E para outros foi mais um ano sem trabalho.
Para muitos, a chegada do calor, dos familiares (muitos deles fora do país), das festas de Verão, do tempo de convívio com os outros é um tempo sem resposta para as perguntas, é o olhar "envergonhado" de quem vive na incerteza de nada saber após mais um Verão. E assim passam os anos, adquirindo o terrível hábito de ser encurralado nesta vida de professor.
Agosto é o mês de férias por excelência e de descanso para muitos. Para os professores contratados é simplesmente um pesadelo e o início de mais uma época de intermináveis concursos e burocracias.
Nada disto é novo. É apenas perpétuo.
(Carla van de Puttelaar)
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